segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Teve também o George Sorel

Reflexões sobre a Violência (Resumo)


1ª) Violência proletária é, para a filosofia burguesa, um resquício da barbárie e está chamada a desaparecer com o progresso. O que eles não falam é que já está ocorrendo a violência da burguesia: a exploração do homem com a conivência do Estado
2ª) Os socialistas no Parlamento não querem se apoderar do Estado por um luta armada, mas precisam de agitação e insatisfação do povo.
3ª) Com isso, eles conseguem favores da burguesia.
4ª) Quando os sindicatos mantêm contato com os políticos, a violência proletária é menor.
5ª) Os políticos querem as forças discordantes no campo da política (e nunca fora dela).
6ª) Os socialistas do Parlamento sabem a medida certa para agir com a burguesia e com os proletários: não pode ter tanto medo se não provoca resistência obstinada.
7ª) Aqui socialistas são disputados socialistas revolucionários do Parlamento propriamente revolucionários são os sindicalistas.
8ª) Qualquer que legisle, liberal ou socialista, irá ser contra a violência porque essa está livre da intervenção de sua profissão.
9ª) O socialismo era para vir no apogeu do capitalismo; como pensava Marx, e não em uma economia decadente.
10ª) Os socialistas no Parlamento querem unir-se à Igreja e a democracia. Isso, para dizer que são os socialistas no Parlamento quem estraga a revolução.
12ª) Há algo de conservadorismo muito forte nas grandes revoluções.O mal continua, mesmo com a mudança. Ex.: fim da perseguição aos cristãos com Constantino não alterou muito a vida deles.
13ª) Há mais conservação das coisas do que se supõe. 1º exemplo: Antigo Regime na França, Império Romano na Era Cristã, 3º merovíngio na França.
14ª) Assim, deduz-se o que esperar da revolução feita pelos socialistas oficiais.
15ª) A revolução não pode vir em tempos de decadência.
16ª) Se a revolução viesse agora, haveria corrupção do proletariado.
17ª) A idéia que se tem hoje sobre violência proletária tem menos a ver com a atualidade do que com uma memória da revolução.
18ª) Até 1870, a revolução era algo bom, mas parece que agora irá mudar o que se pensa sobre a violência.
19ª) A comparação com as lutas civis de hoje acaba com o prestígio das lutas revolucionárias.
20ª) As pessoas tendem a visualizar num futuro próximo as epopéias nacionais do passado.
21ª) O caráter duvidoso da justiça política: o criminoso de hoje pode ser o juiz de amanhã.
22ª) A lei que Robespierre criou (22 de pradial) que deu agilidade ao tribunal revolucionário era porque o direito penal sempre foi para proteger os superiores. Por isso, Robespierre quis aboli-lo.
23ª) O fim da justiça não é o direito, senão o Estado.
24ª) Alguma coisa mudou depois das Grandes Navegações, primeiro o Estado queria fazer grandes projetos, depois uns quiseram se aproveitar do Estado para fazer projetos.
25ª) Cadê o direito natural?
26ª) Razão de estado: “Antiguamente, el Estado se consideraba como bueno y sábio; en consecuencia, toda traba opuesta a su funcionamento era mirada como un delito grave. El sistema liberal supone, por el contrario, que el ciudadano, dejado en libertad, elige el mejor partido y ejerce el principal de sus derechos criticando al gobierno que de amo se convierte en servidor”.

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