quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ô Helena... mulher danada


Não estou falando da novela das 8, na verdade, só agora me ocorreu que o nome é o mesmo. Estava indo falar da Helena, rainha de Esparta, que fugiu para Tróia, para ficar com Páris, e deu início àquela guerra que tinha o cavalo e que o Brad Pitt interpretou Aquiles. Nesse semestre, numa matéria que estou fazendo no IUPERJ, o prof. (Renato Lessa) mandou todo mundo ler um texto intitulado Elogio de Helena escrito por um grego sofista Górgias. Naquela época, o exemplo de traição era a Helena, tipo, acho que xingar mulher era falar assim: Sua Helena! E a despeito disso tudo, o Górgias quis retratar a imagem de Helena na sociedade ateniense. Ele argumentou que Helena marchou a Tróia por uma dessas razões: Fortuna (deuses, destino) ou foi raptada ou foi persuadida, ou se enamorou. Em nenhuma dessas, não se pode censurá-la. Na época, adorei ouvir isso, toda mulher deveria ficar mais aliviada ao saber disso. Se o destino quis assim, que posso fazer? Se fui forçada, como lutar se não tenho forças? Se me apaixonei, quem manda na gente é o coração, é o amorroooooorrrr (Ela mexe comigo - Revelação) e, finalmente, ela foi persuadida e a força da persuasão é tremenda... As palavras insinuam que você terá felicidade e escapará da dor. Muito bom, muito bom mesmo. Dá pra baixar esse texto no site do domínio público http://www.dominiopublico.gov.br/

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